O número de ações judiciais por síndrome de burnout registradas na Justiça do Trabalho aumentou 145% em 2025, em comparação com o ano anterior, segundo levantamento divulgado pelo portal SETCESP. A alta expressiva revela uma preocupação crescente com os impactos da saúde mental no ambiente de trabalho, especialmente em setores com jornadas extensas, pressão constante e elevado risco ocupacional.
De acordo com a reportagem, a Organização Mundial da Saúde (OMS) já reconheceu o burnout como uma síndrome ocupacional, caracterizada por exaustão extrema, estresse crônico e sentimentos de ineficácia profissional. O texto destaca que “as empresas devem adotar políticas preventivas para evitar a judicialização e proteger a saúde dos trabalhadores”.
O setor de transporte rodoviário de cargas é apontado como um dos mais expostos aos fatores que contribuem para o desenvolvimento da síndrome, como longas jornadas, isolamento, pressão por prazos e falta de qualidade no descanso. Especialistas ouvidos pelo SETCESP orientam que programas de saúde mental, pausas regulares, gestão humanizada e suporte psicológico são medidas essenciais para mitigar os riscos.
A notícia ainda ressalta que empresas que não implementarem ações preventivas podem sofrer não apenas prejuízos financeiros com condenações trabalhistas, mas também enfrentar impactos na produtividade e na reputação organizacional.
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