Um mês após a greve dos caminhoneiros, preço dos fretes é atropelado

Impasse entre caminhoneiros e o setor produtivo pode terminar quinta-feira, quando outra proposta será apresentada no STF. Enquanto isso, preço definido pelo governo é atropelado.

Quase um mês após o fim da greve dos caminhoneiros que parou o país e causou a maior crise de desabastecimento dos últimos 30 anos, o impasse sobre a cobrança de um valor mínimo como frete – uma das reinvidicações da categoria – segue gerando atritos entre governo, motoristas e empresários. A tabela que fixa o preço mínimo para o frete rodoviário, apesar de ter sido anunciada pelo governo no fim de maio, está sendo ignorada. Em meio ao bate-cabeça em torno do tabelamento, as empresas têm transportado suas cargas a preços de mercado, mesmo correndo risco de sofrer punições. Até a última sexta-feira, a Agência Nacional de Transportes Terrestres) já havia recebido mais de 2,4 mil reclamações de descumprimento da tabela do frete rodoviário, decretada em maio pelo governo federal, mas questionada no Supremo Tribunal Federal.

Na semana passada, uma audiência convocada pelo ministro Luiz Fux, do STF, com lideranças dos caminhoneiros e representantes do setor produtivo sobre o preço mínimo do frete durou quase quatro horas, mas terminou sem acordo. No encontro ficou acertado que as partes vão tentar chegar a um consenso sobre nova tabela de preços, que será apresentada ao ministro na próxima quinta-feira.

Enquanto permanece o impassse, Luiz Fux manteve a decisão de suspender todas as ações judiciais envolvendo o preço do frete. Ele é relator de três ações contra o tabelamento de preços, apresentadas por entidades representativas do agronegócio e da indústria. Nos processos, essas entidades pedem a suspensão imediata dos efeitos da Medida Provisória 832, que entrou em vigor em 30 de maio e criou uma tabela de preços mínimos no transporte rodoviário de cargas.

“A efetividade da tabela é bem menor do que se poderia esperar”, afirma a técnica da área de Logística da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Elisangela Lopes: “Não há ambiente para o cumprimento dela”. A tabela de frete consta de uma resolução editada em 30 de maio pela ANTT, como parte do acordo que pôs fim à greve dos caminhoneiros. Após pressão das empresas, o governo editou outra resolução, que revogou a anterior e substituiu as tabelas. Diante da revolta dos caminhoneiros, o governo recuou novamente e revogou a segunda tabela. No entendimento geral, o que está em vigor é a primeira resolução, de 30 de maio. Mas há quem considere essa conclusão pelo menos discutível. Também há entendimento de que os contratos firmados antes dessa data não precisam seguir o tabelamento.

PREJUÍZOS Segundo levantamento da CNA, os prejuízos causados pelo tabelamento obrigatório do frete, em 20 dias de vigência, já passam de R$ 10 bilhões só com a elevação dos custos de transporte da soja e do milho. As multas com os navios parados nos portos já passam de R$ 135 milhões no mesmo período. O chefe da assessoria jurídica da CNA, Rudy Maia Ferraz, voltou a defender a suspensão da tabela, mas ressaltou que a entidade está aberta ao diálogo. “Temos um problema emergencial. Estamos com 50% da produção parada. Quanto mais tempo passa maior o prejuízo. Hoje o impacto é R$ 500 milhões por dia só na soja e milho, por isso a necessidade urgente de solução para esse problema”, explica Rudy.

No momento, o setor produtivo aguarda o desfecho da discussão sobre a constitucionalidade da tabela no Supremo Tribunal Federal. Mas já há no mercado quem busque alternativas para discutir juridicamente a eventual aplicação de penalidade por descumprimento da tabela. As empresas poderão argumentar que a tabela é inaplicável. No caso dos grãos, por exemplo, ela dá o preço para o transporte do produto num caminhão de cinco eixos. Mas o usual para esse tipo de carga são veículos com sete ou nove eixos. Para esses, a tabela não traz preços.

Segundo Elisangela, da CNA, a tabela vem sendo aplicada em cargas perecíveis que percorrem curtas distâncias. Mas à medida que a quilometragem aumenta, a tabela vai tornando o transporte inviável. Se o produto pode ser armazenado, isso passa a ser uma opção temporária para a empresa. Dependendo de onde estão, os produtores de soja e milho preferem guardar a produção. A parcela da produção que vem sendo escoada é a que está perto dos portos. No Centro-Oeste, os grãos que não precisam viajar muito para chegar à Ferrovia Norte-Sul estão embarcando.

“Muitas empresas estão seguindo o tabelamento, mas outras não”, admite o representante dos caminhoneiros autônomos Wallace Landim, o “Chorão”. Na sua opinião, a ANTT precisa atuar para garantir o cumprimento da lei. “Algumas pessoas estão aceitando preço abaixo da tabela porque têm família, precisam trabalhar”, afirma.

Responsável pela ação direta de inconstitucionalidade no STF que questiona a MP 832, o advogado Moacyr Francisco Ramos, que representa a Associação do Transporte Rodoviário do Brasil (ATR), diz que o serviço de transporte tem sido feito “com limitação”.

Procurada pela reportagem a ANTT não quis se posicionar oficialmente sobre as negociações que estão sendo feitas sobre a tabela de frete. De acordo com a assessoria do órgão, foi aberto um canal no site da ANTT para receber contribuições sobre a questão do frete. A entidade ouvirá propostas até 3 de agosto e vai analisar as opções em busca de acordo com os setores envolvidos. A assessoria da Confederação Nacional das Indústrias (CNI) informou que foi apresentada proposta para a criação de uma tabela com preços referenciais, que não precisam ser obrigatoriamentes seguidos. A entidade considera que a determinação de um valor mínimo para o frete é inconstitucional e viola a livre concorrência. (Com agências)

Rolar para cima
Mantenedor Master
Rio Diesel Veículos e Peças S/A
Concessionário Mercedes-Benz
de Veículos Comerciais
Rua Carlos Marques Rollo 881, Jardim Império, Nova Iguaçu – RJ
SIEMBRA CONSULTORIA EMPRESARIAL LTDA Rua Quinze de Novembro 04, Sala 707 Centro – Niterói – RJ https://siembrabeneficios.com.br Contato: (21) 4003-7602

CANADÁ CORRETORA DE SEGUROS LTDA

Av. das Américas, 1650 – Bloco 4 /101 a 103 – Barra da Tijuca – Rio de Janeiro / RJ

https://www.canadaseguros.com.br/

Contato: (21) 2107-4420 / (21) 2107-4418 / (21) 2107-4444

Golden Service

Rua Guandu,155 – Teresópolis – RJ

CEP 25963-620

Telefone: (21) 3644-7000

E-mail: [email protected]

http://site.gservice.com.br/

CALLMED EXAMES COMPLEMENTARES

Rua Almirante Grenfall, 405 – Bairro Parque Duque – Cidade Duque de Caxias

Telefone: (21) 3661-9600 Comercial: (21) 99727-3281 (Marcia Nogueira)

Insta: @clinica.callmed

T4S Technology for Safety

Alameda Araguaia, 750, Barueri – SP
Telefone: (11) 2424-7252
Cel: (11) 96926-6062 (Comercial)
Cel: (11) 97282-9437 (Comercial)
Cel: (11) 94839-1726

E-mail: [email protected]

Agência F3X Soluções Inteligentes

Av. Armando Lombardi, 205 – Barra da Tijuca, Rio de Janeiro – RJ, 22640-020

https://agenciaf3x.com.br/

Contato: (21) 99926-8644

JF Assessoria Ambiental e Empresarial Ltda

Tel: (21) 2782-6590 / (21) 99294-0028 / (21) 7853-6695

E-mail: [email protected]
Endereço: Rua Lauro Sodré, s/n, lote 28 – Galpão
CEP 25040-060
Vila Santo Antônio – Duque de Caxias – RJ
Escritório de Projetos: Rodovia Washington Luís, 2550 sala 824
Torre II – Vila São Luiz – Duque de Caxias/RJ

VACINA CONTRA ROUBO

Av. Dep. Benedito Matarazzo, 4229 – Sala 14 – Jardim das Industrias, São José dos Campos – SP

https://www.vacinacontraroubo.com.br/

Contato: (12) 4109-1000
[email protected]

RAFALE CORRETORA DE SEGUROS

Rua Prudente de Morais Neto, 62, Sala 202
Recreio dos Bandeirantes, Rio de Janeiro – RJ
Contatos:
Alexandre Monteiro – [email protected] – (21)97125-3366;
Rafael Passos – [email protected] – (21)97125-3369;
Atendimento geral – [email protected] – (21)3807-8812.

CAMES RJ
Av. Rio Branco, número 151, Sala 601 – Centro – Rio de Janeiro -/RJ

Tel.: (21) 3149-8691

https://www.camesbrasil.com.br/

Instagram: https://www.instagram.com/camesrio/
Facebook: https://www.facebook.com/camesrio
Linkedin: https://www.linkedin.com/company/camesrio

Proteja seu negócio com a maior base processual do Brasil!

AV AFONSO ARINOS DE MELO FRANCO, 222 – Barra da Tijuca – Rio de Janeiro

Cel:+55 (21) 97898-0378

E-mail:[email protected]

PERSONNALSEG
Endereço: Av tenente Muniz de Aragão N° 597- Anil (Sede)
Filial: Av. Embaixador Abelardo Bueno N° 1 Bloco C Sala 414C

SMART FACILITY

Estrada dos Bandeirantes, 470 – 707
Taquara / Rio de Janeiro

Telefone: (21) 99416-5257

E-mail: [email protected]

Instagram: smartfacilities_a2

Exper Tran
Especialistas em Infrações de Trânsito

Avenida José Silva de Azevedo Neto, 200
Edifício Evolution V, Bloco 4, sala 104 – Barra da Tijuca, Rio de Janeiro
Telefone: (21) 99565-1001 / (21) 4042-7880

Instagram: @expertran.multas

E-mail: [email protected]

Site: www.expertran.com.br