Agência Brasil
O roubo de cargas é um dos fatores de preocupação para o setor de varejo e tem provocado prejuízos e custos que chegam a ser repassados nos preços em até 20% de alguns produtos vendidos em supermercados. A informação é do presidente da Associação de Supermercados do Rio de Janeiro (Asserj), Fábio Queiroz, que participou hoje (30) do 1º Fórum de Prevenção de Perdas, organizado pela entidade.
“Pelo aumento dos custos com seguro, com segurança armada, com frete que, para o Rio de Janeiro hoje é mais caro, com operações de logística. Isso tudo onerou e o consumidor já paga esta conta. Já está repassado no preço”, disse.
Além dos supermercados, o encontro reuniu representantes de diversos segmentos do varejo e serviu para discutir os principais tipos de perdas no varejo, como evitá-las e, com isso, melhorar o resultado até mesmo no preço final para o consumidor.
Segundo o dirigente, os roubos de cargas no estado do Rio está em fase de monitoramento do setor, que tem um reforço na segurança com a chegada de 300 militares da Força Nacional para diminuir os registros.
Crescimento de roubos
O gerente de Estudos de Infraestrutura da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), Riley Rodrigues, disse, no encontro, os números da pesquisa feita pela entidade, que mostra que houve 97.786 roubos de cargas no Brasil entre 2011 e 2016, que geraram perda de R$ 6,1 bilhões.