Presidente Michel Temer: mudanças na reforma da Previdência
resultam de negociações e não de recuos do governo
LOCUTOR: O governo continua disposto a negociar mudanças na reforma da Previdência e essas mudanças resultam do diálogo constante com o Congresso Nacional. // A avaliação é do presidente Michel Temer para quem as eventuais alterações não significam recuos, mas sim entendimentos típicos de qualquer regime democrático. // De acordo com Michel Temer, ao entregar o texto ao Congresso, o governo já sabia que poderiam haver observações. //
SONORA (Presidente Michel Temer): “E essas observações têm de ser levadas em conta. Por isso que eu chamei o relator e disse “Pode negociar estes pontos: a questão do trabalhador rural, a questão do benefício de prestação continuada” e outros tantos temas…o tema da transição…. Até é interessante e eu faço aqui uma observação: muitas vezes, isso tem sido denominado de recuo. Esta é uma mentalidade, com a devida vênia, autoritária. As pessoas acham que se o presidente da República fez alguma coisa, o Congresso Nacional não pode negociar, não pode negociar. Ora bem, no presidencialismo democrático, você governa: Executivo e Congresso Nacional. Você tem de ouvir o Congresso Nacional. Por isso é que nós fizemos acordo para dar sequência à reforma da Previdência. // (41”)
LOCUTOR: Ainda segundo o presidente Michel Temer, a reforma da Previdência não pode ser entendida como um projeto para o futuro. // A urgência é para já, na medida em que — conforme assinalou — programas sociais importantíssimos dependem do bom estado das contas públicas do governo que, por sua vez, depende da redução do déficit da Previdência. ///
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