Inflação medida pelo Inpc em 2017 foi de 1,25%, enquanto combustíveis aumentaram, em média, 10%. Altos preços não são garantia de qualidade, segundo estudo.
Por Bom Dia Rio
Uma pesquisa realizada pela Proteste, Associação Brasileira de Defesa do Consumidor, avaliou os preços dos combustíveis no Rio de Janeiro. Avaliação observou que postos de combustíveis com as conhecidas “bandeiras tradicionais” não são garantias de qualidade.
Abastecer o tanque do veículo com determinado combustível pode render uma economia de até 20% do valor pago. O usuário pode poupar cerca de 20% de diferença no etanol, 28% no diesel e 13% na gasolina comum. A sensação de que o preço do combustível está caro além da conta se aplica na realidade, já que o produto teve aumento superior à inflação.
Na Região Metropolitana do Rio, a inflação medida pelo Inpc em 2017 foi de 1,25%. Já os combustíveis aumentaram, em média, 10%. O bancário Valmir do Nascimento disse que teve problema mecânico após abastecer o carro em um posto com gasolina muito barata.
“Eu estava pesquisando preço mas parei com isso vi que estava tendo problema no carro na injeção. Já gastei dinheiro com mecânico duas vezes, então agora só nos postos que eu estou acostumado”, disse.
Apesar dessa situação, o preço alto e postos de gasolina com “bandeiras tradicionais” não são sinônimo de boa qualidade.
“Já se identificou gasolina adulterada em todo tipo de posto. Mais barato, no mais caro. O preço não é garantia. Da mesma forma, o outro mito são os tais postos sem bandeira famosa. Um quarto dos postos do Rio de Janeiro não opera com nenhuma bandeira e isso permite um custo operacional melhor. Também, menos investimento em marketing e às vezes o consumidor denúncia. Também estatisticamente é irrelevante. Você encontra combustível adulterado tanto nesses postos quanto nos postos bandeirados mais conhecidos”, explicou o representante da Proteste.
Para conferir a análise completa realizada pela Proteste, acesse o site da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor.