Segundo o secretário Carlos da Costa, medidas adotadas pelo governo para melhorar fundamentos macroeconômicos e simplificar processos para empresas já reduziu os custos de produção no País
O secretário de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa, disse nesta terça-feira, 10, que o governo espera zerar o custo Brasil num prazo de cinco anos. O custo Brasil é uma medida de quanto é mais caro produzir aqui do que em outros países, em função de ineficiências e outros custos da economia brasileira.
No ano passado, um estudo estimou que as empresas instaladas no Brasil têm custo R$ 1,5 trilhão superior a uma média de países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Esse levantamento comparou os custos brasileiros aos do exterior em 12 dimensões, como infraestrutura, tributos, integração com cadeias produtivas globais, capital humano, entre outros.
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Em congresso promovido pela Alacero, associação que reúne a indústria de aço da América Latina, Costa disse que medidas adotadas pelo governo para melhorar os fundamentos macroeconômicos e também simplificar os processos para as empresas já reduziu esse custo a aproximadamente R$ 1,2 trilhão. “Queremos baixar (o custo Brasil) à metade do que era nos próximos anos e até zerar em cinco anos”, afirmou o secretário.
Segundo Costa, é importante “garantir que fundamentos do Brasil estejam em ordem” para favorecer a atividade empresarial, sobretudo industrial. No diagnóstico do secretário, a indústria foi alvo de uma “tríplice tragédia” nos últimos anos, com alta de juros, câmbio excessivamente apreciado que “matou” a competitividade do setor e “excessiva voracidade” do setor público, com tributos crescentes.
“Começamos o processo de reindustrialização do País com um ambiente mais adequado e reformas”, afirmou. “Este é um governo que quer tirar o Estado do cangote do empresário. Começamos agenda de produtividade com dois grandes eixos, uma grande melhoria no nosso ambiente de negócios e um trabalho junto às empresas”, disse.
Fonte: NTC