Estudo foi feito com 18 países ao todo, e Brasil ficou na frente somente da Argentina no ano passado. Canadá lidera ranking, seguido por Coreia do Sul e Austrália.
Por – G1, Brasília
A economia brasileira se manteve, no ano passado, em 17º lugar num ranking de competitividade elaborado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), e que leva em consideração 18 países no total. O Brasil ocupa essa posição desde 2012, quando o estudo começou a ser feito.
O Brasil ficou à frente apenas da Argentina – último colocado. No topo da lista, está o Canadá, seguido pela Coreia do Sul, Austrália e China. Foram considerados países com “economias similares”.
De acordo com a entidade, com a recessão no país, houve retrocesso em quatro dos nove fatores avaliados: disponibilidade e custo da mão de obra; ambiente macroeconômico; competição e escala do mercado doméstico e tecnologia e inovação. Por outro lado, houve melhora no item educação.
“O Brasil precisa valorizar a competitividade se quiser sobreviver em um mundo globalizado”, avaliou o gerente-executivo de Pesquisas da CNI, Renato da Fonseca. Para o analista, o principal problema do país é o custo da mão de obra, mas não a remuneração paga.
“Não é que o Brasil tenha o salário mais alto. O grande problema que gera é a baixa produtividade. A gente está lá em baixo e isso puxa o país [para baixo no ranking geral]”, avaliou.
De acordo com ele, para ter melhores condições de competir com os demais países, o Brasil deve ampliar os investimentos e aumentar a eficiência na aplicação de recursos públicos e privados em áreas que aumentem a produtividade, como educação, inovação e infraestrutura.
Os nove fatores avaliados pela CNI, no ranking da competividade, são: disponbilidade e custo da mão de obra; disponibilidade e custo de capital; infraestrutura e logística; peso dos tributos; ambiente macroeconômico; competição e escala do mercado doméstico; ambiente de negócios; educação; e tecnologia e inovação.