Pelo menos 30 cilindros de gás GNV e 30 kits de instalação de conversão de gás veicular foram roubados. Produtos roubados podem representar perigo para os consumidores.
Por Bom Dia Rio
oubo de cargas não é novidade no Rio. Mas dessa vez, os produtos roubados podem representar perigo para os consumidores. O Bom Dia Rio mostrou nesta segunda-feira (3), que pelo menos 30 cilindros de Gás Natural Veicular (GNV) e 30 kits de instalação de conversão de gás veicular foram roubados na quarta-feira (28), quando uma empresa fazia a entrega do material para um dos fornecedores. Delegacia da Pavuna investiga o caso.
Luiz Henrique Figueiredo, presidente da Associação dos Organismos de Inspeção Veicular do Estado do Rio de Janeiro (Assinsp-RJ), acredita que esse roubo pode representar um risco muito grande ao consumidor. “Nós temos que ter bastante cuidado. Principalmente o consumidor que precisa se atentar da empresa que ele vai adquirir o produto. Ver o valor do produto para saber se não é muito diferente do praticado usualmente no mercado para evitar qualquer tipo de risco”.
Os números de casos de roubo cargas nos dois primeiros meses do ano foram de 1.145 roubos só no estado do Rio de Janeiro. Isso é o equivalente a um roubo a cada uma 1h10. Nos últimos quatro anos, esse tipo de crime aumentou quase 180%.
Flagrantes de roubo de cargas.
Em fevereiro, o Globocop filmou um grupo de pessoas saqueando um caminhão roubado, perto do Complexo do Chapadão.
Em abril, um caminhão dos Correios foi escoltado até a Delegacia de Bonsucesso depois que criminosos obrigaram o motorista a entrar na comunidade de Manguinhos. Ele só foi liberado quando os criminosos perceberam que não tinha nada dentro.
Os Correios vêm sendo alvo sistemático da ação dos bandidos. Com tantos assaltos, as empresas de transporte estão investindo em vigilância.
“Estamos buscando novas tecnologias para serem utilizadas pelos transportadores, mas já está se tornando isso muito caro para as transportadoras, porque elas já gastam de 25 a 30% em segurança para proteger suas cargas. Está se tornando inviável, está parecendo empresa de segurança, e não empresa de transporte de carga”.