Entenda como o aumento dos roubos de carga afeta também seu bolso

Alguns produtos chegam ao varejo com preços inflados em até 40% por causa de custos indiretos relacionados a esse tipo de crime

dcomercio.com.br

O aumento no número de roubos de carga, especialmente na região Sudeste, tem um forte impacto na economia, e afeta diretamente o bolso do consumidor.

Produtos mais visados pelos criminosos, como os eletroeletrônicos, chegam ao varejo com preços até 40% mais caros por causa do risco de serem roubados.

É parte do tão falado Custo Brasil. Desde a fabricação do produto, a indústria já contabiliza a possibilidade de a mercadoria não chegar ao destino, e inclui esse possível prejuízo no valor do item. Além disso, o seguro das cargas fica cada vez mais encarecido, influenciando o preço do frete.

Em regiões com índices de roubos elevados, como o Rio de Janeiro, as transportadoras passaram a cobrar neste ano uma tarifa extra, a chamada Taxa de Emergência Excepcional (Emex), equivalente a R$ 10 por fração de cem quilos transportados, além de um percentual que pode chegar a 1% do valor da carga.

Ao somar tudo isso, o economista Riley Rodrigues, da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), calcula que produtos alimentícios são vendidos a preços até 20% supriores aos consumidores.

No caso de smartphones e eletroeletrônicos em geral, o risco de serem roubados durante o transporte eleva entre 35% a 40% o preço final.

“É como se toda a cadeia cobrasse um valor de prevenção contra roubo, para diluir o prejuízo caso isso venha a acontecer’, diz o Rodrigues.

E as chances de que a mercadoria não chegue ao destinatário crescem ano após ano. Entre 2013 e 2016, o número de registros de roubos de carga no Rio de Janeiro saltou de 3.534 para 9.862, um aumento de 180%.

Em São Paulo, Estado que concentra os maiores índices desse tipo de crime, o crescimento foi de 25% segundo levantamento da Firjan.

“Com base nos dados do primeiro semestre de 2017, é possível projetar que o número de roubos de carga aumente este ano em 25% no Rio de Janeiro e 20% em São Paulo”, diz Rodrigues.

FIM DOS SEGUROS

Diante da escalada do crime, as seguradoras passaram a recusar fazer a cobertura das cargas mais visadas, segundo o economista da Firjan.

Além disso, dependendo do histórico de roubos acumulados pela transportadora, conseguir segurar as mercadorias fica ainda mais difícil.

Sem alternativa, as transportadoras são obrigadas a investir cada vez mais em gerenciamento de risco, contratando mais escolta armada, comprando equipamentos de monitoramento, e optando por trajetos mais longos para fugir de áreas críticas. São custos extras que acabam inclusos no frete.

“No Rio e em São Paulo, desde 2011, o preço do frete cresceu 40% devido ao do risco de roubo”, diz Rodrigues.

Tudo o que interfere na relação normal entre o transportador e o cliente tem reflexo no preço final das mercadorias transportadas, de acordo com Pedro Lopes, presidente da Associação Brasileira de Logística e Transporte de Cargas (ABTC).

Ele aponta mais um custo diretamente ligado à violência, que envolve o tratamento psicológico dos caminhoneiros. “A incidência de síndrome do pânico em motoristas tem crescido. Alguns, na hora da contratação, já deixam claro que se recusam a trafegar por certas áreas”, afirma Lopes.

Segundo afirma Lopes, os produtos mais visados pelos criminosos são alimentos, cigarro, bebidas, medicamentos, eletroeletrônicos e combustíveis. O que mais assusta é que os roubos, que sempre estiveram concentrados na região Sudeste – cerca de 90% do total – estão se espalhando pelo país.

No dia 10 de agosto passado, vale registrar, uma força tarefa da Polícia Federal prendeu integrantes de uma quadrilha que praticava roubos de carga principalmente no Centro-Oeste. Batizada de Hicsos II, a operação revelou que os criminosos chegaram a movimentar R$ 30 milhões com mercadorias de terceiros.

Em Goiás, pelos dados da Firjan, as ocorrências de roubos de cargas saltaram de 192, registradas em 2013, para 668, em 2016, alta de 248%.

Antes concentrado nas estradas, esse tipo de crime mudou de perfil, passou a ser mais comum nos centros urbanos, explica o presidente da ABTC. São cargas de distribuição, menos volumosas, mas a frequências das ocorrências cresceu. “Geralmente já tem um comprador certo para as mercadorias roubadas. São esquemas grandes”, diz Lopes.

Os camelôs são apenas a ponta de um esquema muito maior – camelô não vende gasolina, não vende bobina de alumínio, televisor, peças de carne. Na operação Hicsos II foram presos empresários que receptavam as cargas e até políticos.

IMAGEM: Estadão Conteúdo/José Lucena

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